No bairro de Al-Amal, no oeste de Khan Yunis, um ataque à casa de uma família matou onze pessoas, incluindo quatro crianças. Outro ataque com um ‘drone’ na zona de Katiba, no centro da cidade, matou outras oito pessoas. Também em Katiba, cinco pessoas foram mortas por um bombardeamento israelita contra um tuk-tuk, segundo a Defesa Civil de Gaza.
Além disso, um homem foi morto por fogo de artilharia disparado contra tendas de pessoas deslocadas também na zona de Khan Yunis, que já recebeu 12 ordens de retirada em agosto, obrigando à deslocação de cerca de 250 mil pessoas antes do regresso da ofensiva militar de Israel nessa área.
As equipes da Defesa Civil recuperaram ainda três corpos em Rafah, no extremo sul da Faixa, onde as tropas israelitas entraram em maio e essa semana afirmaram ter derrotado os quatro batalhões que compunham a Brigada Rafah do Hamas, além de terem destruído cerca de 150 túneis na região.
As autoridades de Gaza denunciaram hoje que, desde o início da guerra, a “área humanitária”, supostamente segura para os civis, foi reduzida de 230 quilômetros quadrados (63% da superfície) para 35 quilômetros, o equivalente a 9,5% da área de Gaza território.
O exército israelita informou sobre as suas operações do último dia no centro e sul da Faixa, onde afirmou ter matado “dezenas de terroristas em combate corpo a corpo”, muitos deles no bairro de Tal al-Sultan, em Rafah.
Os militares israelitas confirmaram ainda que mataram Taha Abu Nada, chefe do setor de fabricação de armas do Hamas, num “ataque preciso” cuja localização não foi especificada.
A agência oficial palestina Wafa informou vários ataques aéreos israelitas em torno da cidade de Deir al-Balah, no centro do enclave, incluindo campos de deslocados, sem que haja ainda um número claro de mortos e feridos.
Na Cidade de Gaza, foram ouvidos vários bombardeamentos hoje pela manhã, enquanto as tropas israelitas se retiravam parcialmente do bairro de Zaytun, onde na sexta-feira destruíram uma escola que, segundo os israelitas, servia de centro de comando do Hamas.
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