Veja datas, horários e tudo sobre o GP da Arábia Saudita

(UOL/FOLHAPRESS) – A Fórmula 1 chega com o circo pegando fogo na Arábia Saudita, com crises por todos os cantos. Depois de Christian Horner demonstrar que tem o apoio do principal acionista da Red Bull após passar por investigação por conduta imprópria com uma funcionária, o pai de Max Verstappen, Jos, disse que, se ele continuar no comando da equipe, ela vai “explodir”. Não espera-se que Jos esteja presente em Jeddah.

A Federação Internacional de Automobilismo confirmou que existe uma investigação de manipulação de resultado por parte do presidente da entidade, Mohammad ben Sulayem. Ele teria pedido para que uma punição dada a Fernando Alonso fosse cancelada. Isso aconteceu, e o espanhol retomou o pódio que tinha perdido justamente no GP da Arábia Saudita do ano passado.

Na pista, é um bom momento de colocar à prova a vantagem que a Red Bull demonstrou na primeira corrida do ano, vencida com muita folga por Max Verstappen. A pista tem características menos favoráveis ao RB20 do que o Bahrein, mas mesmo assim a Red Bull fez a dobradinha no ano passado.

COMO ACOMPANHAR O GP DA ARÁBIA SAUDITA:

Sexta-feira, 7 de março
Treino livre 1, 10h30 às 11h30 (transmissão começa às 10h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Treino livre 2, das 14 às 15h: BandSports (transmissão começa às 13h50 no Bandsports, site da Band, BandPlay)Sexta-feira, 8 de março
Treino livre 3, das 10h30 às 11h30: (transmissão começa às 10h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Classificação, das 14h às 15h: (transmissão começa às 13h30 no Bandsports, site da Band, BandPlay)Sábado, 9 de março
Corrida, 14h: Bandeirantes (transmissão começa às 13), Rádio Bandeirantes, BandNewsFM, site da Band, BandPlay

RAIO-X DO CIRCUITO DA CORNICHE DE JEDDAH

Distância: 6.174m
Número de voltas: 50
Recorde em corrida: 1min30s734 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2021)
DRS – 3 zonas
DRS 1: Detecção após a curva 17 e ativação entre as curvas 20 e 22
DRS 2: Detecção na curva 22 e ativação entre as curvas 23 e 27
DRS 2: Detecção na curva 27 e ativação na reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

RESULTADO DE 2023

Pole Position: Sergio Perez (MEX/Red Bull) – 1min28s265
Pódio da corrida:
1º Sergio Perez (MEX/Red Bull) – 1h21min41s
2º Max Verstappen (HOL/Red Bull) +5s355
3º Fernando Alonso (ESP/Aston Martin) +20s782

CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO DA CORNICHE DE JEDDAH

A pista é formada por retas longas e freadas fortes seguidas de curvas de baixa velocidade, então as equipes buscam um meio termo para os acertos: se colocarem muita asa, são lentos na reta e, se colocarem pouca asa, o carro fica nervoso nas curvas.

O trecho mais complicado do circuito é a curva 10, onde costumamos ver os pilotos fritando os pneus. Isso acontece porque é uma curva com trajetória fechada e uma inclinação para o lado de fora. Contornar bem a curva 10 é importante porque uma das três zonas de DRS é justamente depois dela.

A pista tem várias pequenas mudanças para a terceira edição do evento. A maioria delas é nas zebras, que foram levantadas. Algumas áreas de escape agora têm asfalto mais rugoso para evitar polêmicas com limites de pista. E as principais mudanças foram nas curvas 14 e 20, cuja área de escape na parte interna foi ampliada para aumentar a visibilidade.

CURIOSIDADES SOBRE O GP DA ARÁBIA SAUDITA

O projeto inicial era que essa pista de Jeddah não fosse a casa oficial da F1 na Arábia Saudita, devido à construção de um circuito em Qiddiya, que está atrasado. As primeiras fotos da pista projetada pelo ex-piloto da F1 Alex Wurz foram lançadas nesta semana e contam com uma elevação de 70 metros na primeira curva, equivalente a um edifício de 20 andares. A pista deve passar a receber a F1 em 2027.

Jeddah fica às margens do Mar Vermelho e tem um porto importante, que faz da cidade a segunda maior da Arábia Saudita. O lugar é famoso por servir de base para a peregrinação para Meca, local mais sagrado da religião muçulmana. É em Jeddah, também, que acredita-se que Eva foi enterrada, em um lugar que hoje fica no coração da cidade.

Esta será a quarta casa da Fórmula 1 no Oriente Médio. O primeiro país da região a receber a categoria foi o Bahrein, em 2004, seguido pelos Emirados Árabes Unidos, em 2009. E a prova do Qatar entrou como substituta da Austrália em 2021 e tornou-se permanente no calendário a partir de 2023. Mas a presença de investimentos da região na categoria começou ainda no final da década de 1970 começando justamente pelos sauditas, que patrocinaram a Williams. Outro empresário do país, Mansour Ojjeh, começou uma parceria de décadas com a McLaren também nesta época. nesta quarta-feira (6), a petrolífera Aramco é uma das parceiras globais da F1.

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