(FOLHAPRESS) – A modelo Tati Minerato, 35, vai realizar um sonho este ano. Ela estreia como rainha de bateria de uma escola de samba na elite do Carnaval carioca, com um detalhe que a deixa um pouquinho ansiosa: a Porto da Pedra, sua agremiação, é a primeira a desfilar, e bem no primeiro dia –domingo, 11 de fevereiro.
Ela diz que está preparada para arrasar (“fantasia pronta e tudo esquematizado”), embora muita gente não acredite nisso. Tati conta que não levam fé na sua desenvoltura como passista porque é loira, de olhos verdes, foge do estereótipo ainda ligado, de certa forma, às mulheres com samba no pé. “Me divirto quando as pessoas chegam e falam ‘e não é que você samba mesmo?’. Estou rainha de bateria e já fui também musa de várias escolas, mas o que sou mesmo é passista”, afirma.
Neta de italianos e filha de uma ex-passista, ela aprendeu a sambar desde muito cedo e, aos 12 anos entrou para ala mirim da Gaviões da Fiel. Não saiu mais. No Rio e em São Paulo já desfilou também pela Águia de Ouro e Vila Isabel. Está na Porto da Pedra há três anos, e este será seu primeiro desfile pela escola no Grupo Especial.
Tati passou por um susto durante a pandemia e garante que o episódio a fez mudar o modo como vê a vida. “Não estou mais em busca do corpo perfeito”, afirma. Em 2020, ela teve uma grave infecção, que quase virou uma septicemia, ao realizar a troca das próteses de silicone (de 500 ml para 650 ml) e lipoaspiração.
“Ficou um buraco nos meus seios e tive que ficar internada semanas em um hospital. Não fui para a UTI, graças aos médicos que foram rápidos e precisos na medicação, mas tive muito medo de morrer”.
A também empresária contou que passado o susto ainda levou 11 meses para se recuperar totalmente. “Nunca mais fiz nada. A gente sabe que existem médicos bons nessa área de estética mas confesso, que fiquei com um medinho de cirurgias. Hoje, me preocupo em cuidar do corpo de forma mais leve e desencanada”.
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