Dois jogos, duas vitórias e liderança isolada do grupo na Liga das Nações. O bom começo de competição, superando França e Israel como visitante, não ilude o técnico Luciano Spalletti. Na visão do comandante, de nada valerá a largada positiva em um duro grupo se a equipe não repetir as boas e intensas apresentações.
Nesta quinta-feira, a rival será a perigosa Bélgica, e Spalletti pede seriedade e comprometimento para a Azzurra encaminhar a vaga. Desta vez, a competição classifica os dois melhores de cada uma das quatro chaves, diferentemente da edição passada, na qual somente o líder se garantia nas semifinais.
Avançar às quartas da Liga Europa tem um motivo especial a mais. Garantiria a Itália como cabeça de chave no sorteio da próxima Copa do Mundo caso a seleção se classifique. “Seria um divisor de águas, porque para nós, vencer significa muita coisa. É um jogo que define nosso futuro”, avaliou o treinador sobre o embate com os belgas. “E consolidaria o que vimos até agora dando um pouco mais de calma.”
O Estádio Olímpico de Roma, palco do jogo, deve receber um grande público com 35 mil bilhetes vendidos antecipadamente. A ideia é que o apoio da torcida vire um combustível a mais para desestabilizar os belgas, assim como a postura da seleção. Spalletti quer sua equipe comandando as ações e se impondo.
“Espero que seja disputado com a mesma coragem vista nos últimos jogos. As sensações são positivas por causa dos treinos”, ressaltou o treinador, satisfeito com as atividades de preparação.
“Encontrei as mesmas coisas, ou melhor, até mais, com os quatro jovens que chamei. Eles mostraram grande disponibilidade, energia e desejo de mostrar prontidão. Este grupo nos dá esperança sobre como será nosso futuro, especialmente da maneira como permanecemos juntos. Somos amigos e queremos ajudar uns aos outros a fazer as coisas.”
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