Sete pessoas foram mortas a tiro enquanto disputavam um jogo de futebol no Equador. Cinco delas morreram no local, enquanto outras duas morreram depois de serem levadas para o hospital, num novo episódio de violência armada no país.
Os acontecimentos tiveram aconteeram este domingo no cantão de Ventanas, localizado na província de Los Ríos e um dos sete territórios em que o governo decretou um novo estado de emergência em maio devido à violência armada.
Segundo a imprensa local, para além das sete vítimas mortais, várias pessoas ficaram feridas, algumas delas com gravidade.
Em janeiro, a fuga do líder de um grupo de crime organizado de uma prisão de segurança máxima desencadeou revoltas violentas por parte de gangues ligados ao tráfico de drogas, que causaram motins nas prisões, ataques à imprensa, ataques à bomba e cerca de 20 mortes.
O Presidente do Equador, Daniel Noboa, estabeleceu então o estado de emergência, em vigor pelos 90 dias permitidos por lei, e declarou o país em “conflito armado interno”.
O exército recebeu ordens para neutralizar cerca de 20 grupos criminosos ligados à máfia da Albânia e aos cartéis do México e da Colômbia, descritos como terroristas e beligerantes.
“No dia 9 de janeiro, quando declaramos guerra aos grupos terroristas, estávamos num caos geral e, em cinco meses, conseguimos restaurar a paz para o povo equatoriano”, disse Noboa em maio, aquando do novo estado de emergência.
O estado de emergência para as sete províncias enquadra-se numa “segunda fase da guerra” contra a droga e o crime organizado, acrescentou o chefe de Estado, num vídeo divulgado pela Presidência.
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