SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quando saiu vice-campeã da quinta edição do Big Brother Brasil e viu as portas da Globo se abrirem, Grazi Massafera se questionou se teria capacidade para deixar o papel de Miss Paraná e embarcar na carreira de atriz. A insegurança, no entanto, não a assombra mais.
“Sempre me achei incapaz de muita coisa, mas hoje eu tenho me visto capaz e venho aprendendo e agregando”, diz ela em entrevista a este jornal. “Hoje eu consigo me divertir com o que faço, não é mais um sofrimento.”
Aos 41 anos de idade e 18 de carreira, hoje Grazi provou que seus críticos e suas inseguranças não tinham lastro, em especial depois de embolsar uma indicação ao Emmy Internacional, por viver uma dependente de crack em “Verdades Secretas”, e construir uma das imagens mais midiatizadas do país, acumulando novelas e campanhas publicitárias no currículo.
“Quando eu comecei com o BBB eu não sabia o que estava fazendo na TV, mas aos poucos fui adquirindo respeito profissional dos outros e de mim mesma”, diz ela, que já afirmou em entrevistas do passado que, no início, pensava não ter competência suficiente para estourar no showbiz.
Sem citar nomes, Grazi fala ainda em diretores que não tinham interesse ou paciência para dirigi-la, mas lembra dos grandes com quem contracenou e que serviram de professores, como Walderez de Barros, Sonia Braga, Fernanda Montenegro e Lima Duarte.
E não vê de forma negativa o início no reality show da Globo, que numa mesma edição alçou ela e Jean Wyllys à fama. “O BBB foi onde eu apareci, onde o [apresentador Pedro] Bial me disse que eu não era só uma miss, que eu não era burra, porque a gente acha que miss é burra. Foi especial”, afirma.
Grazi lança o filme “Uma Família Feliz”, que lida com temas caros às mulheres, já que na trama interpreta uma personagem que tem a sanidade questionada pelo marido, papel de Reynaldo Gianecchini, quando as enteadas começam a apresentar comportamentos estranhos.
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