Rio de Janeiro confirma primeiro caso da variante Éris da Covid-19

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso de contaminação pela variante EG.5 do coronavírus, também chamada de Éris. A confirmação foi feita pelo Laboratório de Vigilância Genômica da Fiocruz.

Segundo avaliação da OMS (Organização Mundial da Saúde), a Éris não representa ameaça maior à saúde pública se comparada a outras mutações do vírus. A propagação da Éris, no entanto, é rápida. Ela já é a mais prevalente nos Estados Unidos, por exemplo, com mais de 17% dos casos.

Após a confirmação do caso, o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, usou suas redes sociais para reforçar recomendação da pasta de vacinação com ao menos uma dose do imunizante bivalente para todos os cidadãos acima dos 12 anos.

“A vacina confere proteção a todas as variantes da Covid, inclusive a EG.5.”

O primeiro caso da Éris no Brasil foi confirmado no último dia 17. A mulher infectada reside no estado de São Paulo e tem 71 anos. Ela já está curada.

No dia 30 de julho, a paciente relatou sintomas comuns à doença, como febre, dor de cabeça, tosse e fadiga. Dias depois, fez um teste que detectou a Covid-19. O Ministério da Saúde informou que a idosa estava com o esquema vacinal completo.

IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO

A vacinação é a principal ferramenta de proteção contra o SARS-CoV-2, vírus que causa a Covid-19. Embora não impeçam completamente as chances de infecção, a vacinação é essencial para barrar casos mais graves da doença.

No Brasil, os índices de doses reforço estão abaixo do esperado, e alguns grupos estão com baixíssimo níveis de cobertura. Só 11% das crianças, por exemplo, completaram o esquema vacinal recomendado.

O Ministério da Saúde ressalta a importância da vacinação e de outras formas de proteção.

“Ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações”, diz a pasta.

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