"Pousou no meu quintal": morador dá alerta para piloto ejetado de F-35

Foi tornado público o conteúdo da chamada aos serviços de emergência feita pelo piloto norte-americano que se ejetou de um caça F-35, no último domingo (17). Junto a ele na chamada estava o proprietário da casa onde ele aterrou, de paraquedas.

Primeiro, o morador da Carolina do Sul tenta explicar a caricata situação a uma operadora perplexa. “Temos um piloto em casa. Diz que foi ejetado do avião. E só queríamos saber se podem enviar-nos uma ambulância, por favor”, diz o morador.

“Perdão?”, reage, desta forma, a operadora.

“Temos um piloto. Dentro de casa”, repete o morador. “Acho que pousou no meu quintal”, acrescenta.

Depois, é o próprio piloto quem fala. “Um avião militar caiu. Eu sou o piloto. Temos que lançar serviços de resgate”, diz. “Não sei onde o avião está. Pode ter caído em algum lugar. Eu fui ejetado”, explica ainda.

Quando a operadora lhe pergunta o que causou a sua queda de paraquedas, o piloto afirma que seu avião teve uma falha.

E acrescenta ainda que se sente bem, mas que as suas costas doem.

“Acabei de chegar ao solo de paraquedas. Pode enviar uma ambulância, por favor?”, pede, ainda, antes de perguntar se a operadora foi informada de um acidente de avião na área.

A operadora responde: “Ainda não”.

Após as autoridades norte-americanas realizarem um pedido público de ajuda para encontrar a aeronave, os restos da mesma acabaram por ser localizados na segunda-feira, na zona rural do condado de Williamsburg, a cerca de duas horas a nordeste da base de Charleston, na Carolina do Sul.

De acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais, citado pela BBC, o piloto ejetou-se devido a uma avaria na aeronave – que custa pelo menos 80 milhões de dólares – aterrando num local próximo a essa mesma base aérea.

As razões do incidente com o caça F-35 ainda estão “sob investigação”, destacaram as Forças Armadas norte-americanas no comunicado, sem fornecer mais detalhes para “preservar a integridade” das investigações.

O piloto foi transportado para um hospital e estava em condição estável, de acordo com a major da Marinha, Melanie Salinas.

O Corpo de Fuzileiros Navais tinha anunciado esta segunda-feira a interrupção das operações durante dois dias, enquanto as autoridades procuravam perto de dois lagos da Carolina do Sul.

Um dos porta-vozes da base de Charleston, Jeremy Huggins, explicou ao jornal Washington Post que o caça tinha um dispositivo receptor-transmissor que permitia a sua localização, mas que este não estava funcionando “por alguma razão” que ainda não tinha sido determinada.

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