Ponte Preta é condenada a pagar R$ 5 milhões para o volante Wallisson

A Ponte Preta tem um novo problema financeiro para resolver. O volante Wallisson, que atuou no clube em 2022, venceu um processo na Justiça por valores a receber de FGTS e salários atrasados. A juíza Carolina Sferra Croffi Heineman, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) de Campinas, condenou o clube a pagar cerca de R$ 5 milhões.

O maior valor é da cláusula compensatória, em quase R$ 4,8 milhões. O restante é referente a aviso prévio (R$ 79,7 mil), 13º salário (R$ 59,6 mil) e férias (R$ 9,7 mil).

A Ponte Preta discorda da ação trabalhista e tentará anular a condenação da multa compensatória no Tribunal. Se não conseguir, deve incluir a dívida no Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT).

Wallisson deixou a Ponte Preta no fim de dezembro de 2022, sem custos, através de uma liminar por conta de pendências de FGTS. Em agosto, ele tinha renovado contrato até 2027 com uma multa rescisória de R$ 30 milhões.

O volante era um dos jogadores mais valorizados da Ponte Preta. Ele ganhou destaque na Série B, tendo marcado cinco gols em 30 jogos. O atleta chegou ao clube de Campinas através da indicação do ex-atacante Roger, com quem trabalhou no Athletic-MG e, na época, despertou interesse de times como Flamengo e Athletico-PR.

Após a saída da Ponte Preta, Wallisson defendeu o Cruzeiro em 2023. Nesta temporada, foi comprado pelo Moreirense, de Portugal, e depois emprestado para Athletic-MG e América-MG, seu clube atual.

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