PM do Rio resgata recém-nascida deixada em caixa de papelão

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Policiais militares do Rio de Janeiro resgataram neste sábado (12) uma recém-nascida encontrada em uma caixa de papelão em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense a 34 km da capital.

 

A Polícia Militar foi acionada por um morador que viu o bebê dentro da caixa de papelão. Ela havia sido deixada próxima a entulhos numa calçada no bairro do Vasco.

Agentes do 39° Batalhão de Belford Roxo levaram a recém-nascida para o hospital municipal Adão Pereira Nunes em Duque de Caxias, município vizinho. A cena do policial carregando a criança dentro da caixa de papelão chamou a atenção de quem esperava atendimento na unidade de saúde.

A menina recebeu os primeiros socorros e está bem, segundo a corporação. Policiais deram a ela o nome de Bárbara.

“Bárbara porque a gente está homenageando essa menina, que foi bárbara em resistir à crueldade que fizeram com ela, que ainda recém-nascida foi largada”, disse o sargento Aguiar, um dos policiais que fizeram o socorro, em vídeo divulgado pela corporação.

A direção do hospital afirmou que a recém-nascida está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal e apresenta quadro estável. A bebê aparentava ter um dia de vida neste sábado, e idade gestacional de 39 semanas e cinco dias, segundo estimativa de exame.

A recém-nascida segue sob cuidados da equipe médica e ainda não há definição sobre o destino.

No dia 1° de abril, garis da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) também encontraram uma recém-nascida dentro de uma sacola de lixo no bairro de Quintino, zona norte do Rio de Janeiro. Um dos garis decidiu, com a família, adotar a criança.

O ISP (Instituto de Segurança Pública) do Rio de Janeiro aponta crescimento nos casos de abandono de incapaz registrados em delegacias do estado. Foram 801 casos em 2023, o último ano com dados completos, 19% a mais do que 2022 (673 casos). Os registros têm aumento desde 2020. O abandono de incapaz também é considerado crime em casos que envolvem idosos.

Os dados do ISP de 2023 mostram que em 37,6% dos casos (301) a relação entre vítima e autor era de pai, mãe, padrasto ou madrasta. A maioria dos casos aconteceu com crianças de 8 a 11 anos (155).

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