A guerra na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro, continua, mesmo com o conflito em Gaza tomando a atenção do mundo. Na terça-feira (11), a Rússia realizou o maior número de ataques contra zonas habitadas desde o início da guerra, atingindo 118 localidades em 10 regiões ucranianas.
Os ataques causaram destruição em larga escala em áreas residenciais e infraestruturas civis. Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas.
O ministro do Interior da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, acusou a Rússia de querer “minar a unidade mundial” e “aumentar a discórdia” com o conflito em Gaza.
Apesar dos ataques, o Ocidente continua a apoiar a Ucrânia. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, apelou para que a guerra de Gaza não enfraqueça a “vontade e capacidade” dos membros da aliança para apoiar o país.
Do lado ucraniano, os pilotos já estão recebendo formação nos Estados Unidos em caças F-16, que deverão chegar à Ucrânia no primeiro semestre de 2024.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, garantiu que os caças F-16 durarão apenas “20 dias” se os sistemas de defesa aérea russos funcionarem como até agora.
O que aconteceu nos últimos dias?
A Rússia realizou o maior número de ataques contra zonas habitadas desde o início da guerra.
O exército russo redobrou os ataques às tropas ucranianas que defendem o reduto estratégico de Avdivka, no sul do Donbass.
Os pilotos ucranianos já estão recebendo formação nos Estados Unidos em caças F-16.
A guerra na Ucrânia continua a ser um conflito feroz, mesmo com o foco do mundo no Oriente Médio. A Rússia está intensificando seus ataques contra zonas habitadas, provavelmente na esperança de minar o apoio internacional à Ucrânia. O Ocidente, por sua vez, continua a apoiar a Ucrânia, fornecendo armas e assistência financeira.
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