SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aos 65 anos, o vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, afirma estar ainda em processo de aperfeiçoamento.
O metaleiro, que esteve no Brasil para uma turnê, participou do The Noite com Danilo Gentili (SBT).
“Nunca estou satisfeito com o que eu faço. Como artista, é o que conseguimos fazer. Não podemos relaxar”, afirmou o astro.
Além de músico e piloto de avião, Bruce Dickinson falou sobre seu mais recente projeto como quadrinista. O britânico está lançando seu sétimo álbum solo, “The Mandrake Project”, junto com uma série de quadrinhos, que, segundo ele, em três anos, terá 450 páginas.
“Há 10 anos comecei a pensar como HQ e música combinam. Na pandemia de Covid, fiquei sentado sem fazer nada durante três anos e comecei a criar essa história. Pensei: ‘Meu Deus, tenho 12 episódios aqui facilmente e o disco não precisa estar amarrado mais a essa história’. O álbum tem uma história musical e não precisamos ser literais com isso”, contou.
Bruce contou que escreve o texto dos quadrinhos, mas tem uma equipe de desenhistas. “Não sei desenhar, mas tenho uma imaginação que é muito visual. Quando eu descrevo o que eu quero no roteiro, temos artistas incríveis. Eu crio as histórias e escrevemos o roteiro juntos”, explica.
Questionado pelo apresentador se agora se considera um herói como o dos quadrinhos, ele respondeu: “Você só é tão bom quanto o último show que fez. Nunca penso que eu mereço, mas que eu tenho que merecer”.
O músico, que já se apresentou mais de 40 vezes no Brasil, falou sobre o carinho pelo público brasileiro: “Eu amo vir ao Brasil. Quando me perguntam qual o melhor público do mundo, sempre quero dizer que é o Brasil, mas tenho medo porque a próxima pergunta sempre é: ‘Qual o problema do nosso país?’. Não tem nada de errado, é só que o Brasil é especial”, diz.
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