“O furacão Beryl estava entrando no Caribe como uma tempestade de categoria 4 na segunda-feira, 1º de julho, quando a Estação Espacial Internacional orbitava a 423,26 km acima dele”, informou uma publicação na página da Estação Espacial Internacional na rede X (antigo Twitter).
Nas imagens compartilhadas pela NASA, é possível ver o olho do furacão Beryl na costa de Granada, no Mar do Caribe. As fotos podem ser vistas na galeria acima.
Hoje, o furacão Beryl dirigiu-se para águas abertas em direção à Jamaica, classificado como tempestade de categoria 4, após atingir o sudeste do Caribe. Há registro de pelo menos sete mortos.
Um alerta de furacão foi emitido para a Jamaica, Grand Cayman, Little Cayman, Cayman Brac e toda a costa sul do Haiti.
Prevê-se que o Beryl comece a perder intensidade, mas que ainda mantenha a força de um grande furacão quando passar perto ou sobre a Jamaica, nesta quarta-feira, perto das Ilhas Cayman, na quinta-feira, e na península de Yucatán, no México, na sexta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se o primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, embora tenha sido rebaixado para categoria 4 hoje.
O Centro Nacional de Furacões informou que é esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes em áreas propensas a inundações para se prepararem para evacuação.
Durante a tarde de hoje, a tempestade estava localizada a cerca de 280 quilômetros a sudeste da ilha Beata, na República Dominicana, com ventos máximos de 250 quilômetros por hora e avançando para oeste-noroeste a 35 quilômetros por hora.
O último furacão forte a atingir o sudeste do Caribe foi o Ivan, há 20 anos, que matou dezenas de pessoas em Granada.
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