Não vejo graça em ser só um galã, diz Filipe Bragança, do elenco de ‘Elas por Elas’

(FOLHAPRESS) – Não chega a ser como Marcos Pasquim, o rei das cenas sem camisa na Globo nos áureos tempos do ator. Mas noveleiros perceberam: o torso nu de Filipe Bragança tem aparecido com uma frequência acima do normal em “Elas por Elas”. A novela vem tendo audiência abaixo do esperado pela Globo, mas Giovanni, o personagem de Filipe, faz sucesso com seu par romântico, Ísis (Rayssa Bratillier).

Os dois protagonizam as cenas menos pudicas da trama, que vai ao ar às 18h, e formam o casal mais comentado da novela nas redes sociais. Filipe, 22, diz que nasceu para ser o bonitão da parada. Ou melhor, cresceu ouvindo isso. “Sempre me disseram que eu seria um galã. Acho que isso se consolidou isso com o Giovanni”, diz.

O personagem é o bonitão do bem, simpático e apaixonado… Um galã com G maiúsculo. Ele quer mais. “Não vejo graça em ser só um galã. Eu quero ser mais do que isso. Se eu puder ser mais, vou tentar”. Parece que as coisas podem estar indo para este outro caminho agora.

Seu personagem recebeu o diagnóstico de ansiedade severa, e Filipe comemora a abordagem do tema da saúde mental: “Se você pega um galã que, teoricamente, seria só um príncipe bonitinho, e o torna complexo, fica bem mais legal”.

Nascido em Goiânia, Filipe mudou-se para São Paulo aos 12 anos, quando interpretou Duda em “Chiquititas” (SBT). Filho de uma atriz e de um bailarino, ele diz que o DNA contribuiu para o trabalho em 20 projetos, aos 22 anos. “Diante da minha pouca idade, é difícil um ator tão jovem conseguir papéis tão bons em projetos grandes”, diz o ator, às vezes soando pouco modesto.

Além do galã contemporâneo, Filipe vai mostrar ao Brasil seu maior protagonista e o maior desafio de sua carreira: ele interpreta Sidney Magal, com seu charme dos anos 80, em

“Meu Sangue Ferve por Você”, filme musical que já teve estreia em outubro, no Festival do Rio e na Mostra de Cinema de São Paulo, e chega aos cinemas no primeiro semestre de 2024.

Mesmo mais novo do que o cantor na época retratada, Filipe foi escalado para o papel, que seria inicialmente de José Loreto. “Tive uma preparação muito completa, uma preparação vocal para cantar mais parecido com o Magal possível, uma preparação para o corpo também, para fazer as coreografias e dançar como ele”, contou.

“Também tive a ajuda do próprio Magal, que estava frequentemente no set assistindo. Isso me dava uma segurança. Se o Magal está falando que está bom, então nenhuma outra pessoa que possa criticar o meu trabalho”.

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