Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa em São Paulo, na quarta-feira, 18, após ser acusada de injúria racial. Ela xingou um agente da Polícia Federal de “macaco” enquanto tentava deixar uma coroa de flores em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O incidente ocorreu pouco após o político ter se submetido a uma cirurgia na cabeça.
De acordo com o jornal O Globo, Maria Cristina é filha de um general do Exército e recebe uma pensão de R$ 14,5 mil desde 2004. A mulher, que já esteve envolvida em diversas manifestações bolsonaristas e direitistas, havia sido retirada de um ato na Avenida Paulista em 2020, após tentar entrar com um taco de beisebol com a inscrição “Rivotril”. Em 2018, ela também comemorou a prisão de Lula em frente à Superintendência da Polícia Federal com uma garrafa de champanhe. Nas redes sociais, Maria Cristina é vista ao lado de figuras da direita, como os deputados Kim Kataguiri (União Brasil) e Carla Zambelli (União).
A família de Maria Cristina expressou vergonha pela situação e afirmou estar distante de seu comportamento. Em declarações à coluna “Gente” da revista Veja, um parente, que preferiu não se identificar, disse: “Estamos envergonhados, não compartilhamos dessa mentalidade. Esperamos que a lei prevaleça. Não quero que pensem que ela vem de uma família de extrema direita.”
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