(UOL/FOLHAPRESS) – O Ministério Público de São Paulo determinou que a Polícia Civil retome as investigações da denúncia que acusa o jogador Antony de violência doméstica contra sua ex-namorada, a DJ e influencer Gabriela Cavallin.
Pouco mais de um ano após o boletim de ocorrência registrado por Gabriela na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher – Leste, no Tatuapé, a Polícia Civil enviou um relatório final com a conclusão das investigações sem indiciar o atacante. Isso não excluiria, porém, a possibilidade de denúncia posterior.
O MP recebeu o relatório e entendeu que a investigação não estava madura o suficiente para ser encerrada ao ver pendências importantes, como a falta da extração do celular de Antony.
O jogador alegou que o aparelho estava sob poder das autoridades de Manchester -que também investigam o caso na Inglaterra. Com isso, o Ministério Público determinou à delegacia de São Paulo que conclua as diligências pendentes para a conclusão de um novo relatório.
Há um processo de cooperação internacional entre Brasil e Inglaterra já instaurado e um dos pedidos é que haja a extração do celular do Antony em Manchester para ser compartilhado com a delegacia de São Paulo. A promotora responsável pelo caso, Vera Lorza Duarte, pediu agilidade nesse processo.
Gabriela entregou o celular e foi à delegacia no Tatuapé duas vezes durante o processo de investigação para esclarecer dúvidas sobre arquivos e fotos.
O CASO
O atacante Antony, 23 anos, do Manchester United está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo desde junho de 2023 por violência doméstica contra sua ex-namorada, a DJ e influencer Gabriela Cavallin.
A reportagem do UOL teve acesso a fotos, vídeos, conversas e depoimentos de testemunhas que acompanham o inquérito. Os registros revelam ameaças, intimidações e agressões físicas feitas pelo jogador.
Gabriela também apresentou uma denúncia contra Antony à polícia de Manchester, na Inglaterra. Na época, o jogador foi cortado da seleção brasileira e afastado do Manchester United.
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