O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 1.200, informou hoje o Ministério da Saúde palestino, após um aumento dos bombardeios israelenses sobre o enclave palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Um porta-voz do Ministério disse que o número de mortos subiu para cerca de 1.200 e o número de feridos para cerca de 5.600.
Um balanço anterior das autoridades de saúde apontava para pelo menos 1.100 mortos e 5.339 feridos.
Enquanto isso, mais de 338.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza, que está cercada e sendo bombardeada pelo exército israelense, disse o Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
No final da quarta-feira, o número de pessoas deslocadas neste território densamente povoado, com cerca de 2,3 milhões de habitantes, havia “aumentado em mais 75.000, para 338.934”, disse o OCHA em comunicado.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra Israel, sob o nome de “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestino, numa operação batizada de “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “em guerra” com o Hamas, que foi internacionalmente classificado como grupo terrorista não só por Israel, mas também pelos Estados Unidos, pela União Europeia (UE) e por outros países.
Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e energia, confirmou mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestino da Jihad Islâmica.
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