Mãe e filha são acusadas de sequestrar, matar e carbonizar professora

SÃO PAULO,SP (FOLHAPRESS) – Uma mulher de 33 anos e a filha de 14 são suspeitas de matar a professora Vitória Romana Graça, 26, em Senador Camará, zona oeste do Rio de Janeiro. O corpo foi encontrado carbonizado após familiares e amigos registrarem o desaparecimento.

Paula Custódio Vasconcelos foi presa em flagrante no sábado (12) pelo crime de sequestro seguido de morte. A filha dela foi apreendida. Elas foram encontradas quanto tentavam fugir, em Santa Cruz, também na zona oeste do Rio.

Em audiência de custódia realizada domingo (13), no presídio José Frederico Marques, em Benfica, a Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Paula.

Segundo as investigações, a professora teria mantido um relacionamento amoroso com a filha de Paula e terminou o namoro por causa da pouca idade da adolescente.

Quando namorava, Vitória ajudava financeiramente a família, o que deixou de fazer após o fim da relação.

A polícia afirma que a vítima foi atraída para a casa da família suspeita, onde ela teria sido sequestrada, morta e carbonizada.

O corpo foi localizado por policiais da 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande) e exames periciais confirmaram a identificação.

De acordo com a polícia, a família da vítima recebeu pedido de resgate e foram feitas transferências bancárias de sua conta.

Em depoimento, a adolescente negou participação no crime. A defesa de Paula ainda não se manifestou.

“Como se vê, a gravidade dos fatos é extremamente acentuada, tendo em vista a gravidade em concreto do crime, que revela a extrema periculosidade da custodiada e inadequação ao convívio social”, diz trecho da decisão que decretou a prisão preventiva da mulher.

Segundo a Justiça, haveria risco a testemunhas ainda não ouvidas caso a suspeita fosse libertada.

No mesmo dia, a mulher passou por outra audiência de custódia por ter sido condenada, em 2014, a seis anos de prisão por roubo, com mandado de prisão em aberto. Ela vai cumprir pena por essa condenação.

A escola municipal Oscar Thompson, onde a professora dava aulas há dois meses, divulgou nota de pesar em que lamenta a morte e manifesta solidariedade à família.

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