SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A triatleta Luisa Baptista, 29, apresentou uma “melhora clínica significativa” nas últimas 48 horas, informou o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em novo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (27).
Campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, Luisa foi atropelada por uma moto no sábado (23) enquanto pedalava pela rodovia municipal Abel Terrugi (SCA-329), em São Carlos (SP). Na noite de domingo, ela foi transferida em estado grave para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição.
“Hoje [quarta-feira] pela manhã foi possível a retirada da oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), sem intercorrências”, informa o boletim. Usada em casos de falência e insuficiência cardiovascular ou pulmonar, essa técnica consiste em bombear o sangue do paciente para um pulmão artificial onde é feita a oxigenação do líquido antes de ser devolvido ao corpo.
Apesar da importante evolução, a equipe médica reiterou que a triatleta “segue recebendo cuidados intensivos especializados”, ainda seguindo o boletim do hospital.
A atleta do Sesi-SP havia dado entrada na Santa Casa de São Carlos com politrauma grave, incluindo pneumotrauma, traumatismo craniano e fraturas na costela, na clavícula e na perna.
Segundo a Polícia Civil, o homem que atropelou Luisa não tinha carteira de habilitação. A moto foi apreendida, e o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. A rodovia em que aconteceu o acidente costuma ser utilizada para esse tipo de treino por normalmente ter pouco movimento.
A triatleta foi campeã no individual e na categoria mista nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019. Foi a primeira mulher brasileira a conquistar o título no triatlo. Ela também conquistou prata (2018) e bronze (2017) em duas etapas da Copa do Mundo de triatlo e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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