Lily Allen, de 39 anos, revelou ter sido vítima de abuso sexual por um colega enquanto trabalhava no Caribe, em 2016. A cantora discutiu o caso no podcast “Miss Me?”, onde contou que, após o incidente, nunca mais se sentiu segura e que não recebeu o apoio esperado das pessoas ao seu redor.
“Compartilhei o que aconteceu com várias pessoas da indústria musical que conheciam tanto a mim quanto a ele, esperando proteção. Mas, na verdade, o oposto ocorreu”, disse Lily, referindo-se ao colega. “Senti que ele estava sendo protegido e eu me tornei invisível. Foi horrível.”
Em outro podcast, “The Next Episode”, da BBC, a cantora revelou mais detalhes sobre o abuso. Segundo Lily, o agressor pediu para dormir na mesma cama que ela. “Eu acabei desmaiando, e quando acordei, ele estava nu, me batendo no traseiro.”
Embora tenha admitido estar bêbada na ocasião, Lily destacou que isso não justifica o ataque. “Acordei ao lado de alguém em quem confiava e em uma situação que eu absolutamente não queria estar”, acrescentou.
Para Lily Allen, o abuso sexual é um problema sério na indústria da música, onde, segundo ela, as vítimas são desencorajadas a denunciar os abusos. A cantora ainda afirmou que o agressor continua a trabalhar na área. Um relatório do UK Musicians Census, publicado no início do ano, indicou que um terço das mulheres na indústria musical foi sexualmente assediada, e que elas são oito vezes mais propensas a sofrer assédio ou discriminação em comparação aos homens.
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