Líderes globais lamentam ‘ataque contra democracia’ no Equador; veja repercussão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diversas lideranças globais lamentaram o assassinato do candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, morto a tiros nesta quarta (9) após evento de campanha em Quito. Presidentes e organizações cobraram investigações rápidas e condenaram o que descreveram de “ataque contra a democracia” no país sul-americano.

O assassinato foi reivindicado pela facção Los Lobos, uma das maiores organizações criminosas do Equador e envolvida com tráfico internacional de drogas. Em vídeo, integrantes do grupo ameaçaram outros ataques contra presidenciáveis. A eleição está prevista para o dia 20 de agosto.

Veja a seguir repercussões do crime.

“Por sua memória e sua luta, garanto que este crime não ficará impune. O crime organizado foi muito longe, mas todo o peso da lei cairá sobre eles.”

Guillermo Lasso, presidente do Equador.”O Equador se tornou um Estado falido. O país dói. Minha solidariedade à família [de Villavicencio] e a todas as famílias das vítimas da violência. Aqueles que pretendem semear ainda mais ódio com esta nova tragédia, espero que entendam que só continuam a destruir-nos.”

Rafael Correa, Ex-presidente do Equador.”O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, do assassinato. Com a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o Brasil transmite suas sentidas condolências à família do candidato e ao governo e ao povo equatorianos.”

Itamaraty, em nota.”Esperamos obviamente que haja uma investigação completa, completa e transparente sobre o assassinato e que os perpetradores sejam devidamente responsabilizados.”

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.”A China espera que o governo equatoriano e as partes relevantes mantenham a estabilidade da situação e que as próximas eleições gerais sejam seguras, estáveis ​​e tranquilas.”

Ministério do Exterior da China, em nota.”Enviamos nosso abraço solidário à família daquele que também foi jornalista crítico, além de destacado político e ativista. Nos unimos à voz aflita de seus familiares para exigir com eles justiça por este crime.”

EditorRed, Associação de Editores de Mídia da União Européia e América Latina.

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