O exército de Israel afirmou, este domingo (29), que matou Nabil Kaouk, mais uma figura importante do grupo xiita Hezbollah, afirma a agência Reuters. A morte do chefe-adjunto do Conselho Central do Hezbollah, que era apontado como possível sucessor de Hassan Nasrallah, teria acontecido num ataque aéreo no sábado à noite.
O Hezbollah ainda não confirmou a morte de Kaouk, mas os seus apoiantes têm publicado mensagens de luto desde sábado.
Segundo os militares israelitas, citados pelo jornal The Times of Israel, Kaouk era o comandante da “unidade de segurança preventiva” do Hezbollah e um membro sênior do conselho central do grupo. Era também considerado próximo da liderança do grupo “e estava diretamente envolvido no avanço de ataques terroristas contra o Estado de Israel e os seus cidadãos, incluindo nos últimos dias”, disse o exército.
Foi apontado como um possível sucessor de Nasrallah pelo jornalista e escritor libanês Maher Abi Nader em declarações à AP, juntamente com Hashem Safieddine, que supervisiona os assuntos políticos do grupo. E era um membro veterano do Hezbollah que remontava à década de 1980, tendo sido anteriormente comandante militar do grupo no sul do Líbano.
Os Estados Unidos, que consideram o Hezbollah como uma organização terrorista, decretaram sanções contra Kaouk em 2020.
Nas últimas horas, os aviões israelitas “atacaram dezenas de alvos terroristas no território libanês”, visando locais de lançamento de foguetes contra Israel, edifícios militares e depósitos de armas, declarou um porta-voz do exército na plataforma de mensagens Telegram.
O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, horas depois do exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios do sul de Beirute.
Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.
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