O módulo privado Odysseus, da Intuitive Machines, encarou uma série de desafios ao pousar na Lua no dia 22 de fevereiro, incluindo uma ou mais pernas quebradas. Apesar das dificuldades, a sonda tocou a superfície lunar, marcando o primeiro pouso de uma espaçonave norte-americana desde a Apollo 17 em 1972.
Durante a descida, o Odysseus teve problemas com seu sistema de navegação. Acelerando mais do que o previsto, ele acabou pousando em uma região com relevo mais alto do que o planejado.
“Batemos com mais força e derrapamos um pouco”, disse Steve Altemus, CEO e cofundador da Intuitive Machines, em uma coletiva de imprensa. O impacto danificou o equipamento de pouso, quebrando uma ou duas pernas da sonda.
Mesmo com as pernas quebradas, o Odysseus pousou na posição vertical. Mas a alegria durou pouco. A inclinação de 12º do terreno lunar fez com que a sonda tombasse e se estabilizasse a 30º da horizontal. Seus tanques e outras peças servem de apoio, impedindo que ela caia completamente.
A inclinação também atrapalhou a comunicação com a Terra. A antena principal do Odysseus ficou bloqueada, impedindo a comunicação normal. Além disso, a posição da sonda bloqueou parte da luz solar, reduzindo a energia disponível.
Felizmente, outras antenas do lander enviaram fotos e dados para a Terra. A Intuitive Machines planejava desativar o Odie na quarta-feira (28) com a chegada da noite lunar, mas parece que a missão continua.
“Ainda trabalhando, o Odysseus continua operando na superfície lunar”, escreveu a equipe em uma publicação no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (1º).
This image illustrates Odysseus’ landing strut performing its primary task, absorbing first contact with the lunar surface to preserve mission integrity. Meanwhile, the lander’s liquid methane and liquid oxygen engine is still throttling, which provided stability. The Company… pic.twitter.com/mket4T59SH
— Intuitive Machines (@Int_Machines) February 28, 2024
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