Gabriela Loran fala após cirurgia de redesignação sexual

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A atriz Gabriela Loran, 30, que está em “Renascer” (TV Globo), comemorou o resultado de cirurgia de redesignação sexual.

Ela contou sobre o resultado dois meses após passar pela cirurgia. Em entrevista ao gshow, a atriz afirmou que está a nova fase da sua vida. “Antes, andava com preocupação. Quando aquendava (ocultava o pênis, posicionando para trás), eu ficava desconfortável, suava, prendia, ficava pensando nisso. Depois da cirurgia, chorei quando coloquei uma calça pela primeira vez. Agora, estou falando com você de biquíni, em pé, na praia”, disse ela.

Após a operação, ela afirmou que está descobrindo novos prazeres nessa nova fase da sua vida. “Tive meu primeiro orgasmo clitoriano usando um vibrador do tipo bullet e foi maravilhoso. Descobri uma nova parte de mim, vi que deu tudo certo”, contou a atriz.

PREPARAÇÃO PARA CIRURGIA

A atriz expôs que tinha certeza que faria a cirurgia, mas, ante disso, se preparou bastante. “Desde quando comecei a tomar hormônio, aos 24 anos, sempre procurei muita informação. Decidi que iria fazer em 2018. Comecei a estudar e a conhecer os médicos, e conheci o médico que me operou. Sempre tive muita calma, paciência, estudei para não me arrepender e para saber o que é melhor pra mim”.

A atriz pensou em fazer a operação no Brasil, mas percebeu que o lugar ideal não era aqui. “Aqui, primeiro, eu tive o baque com os valores muito altos só para a consulta, que custava tipo R$ 700, mas, além disso, senti uma falta de tato, de preparo, de humanidade, não me senti acolhida nas clínicas, nem pelos médicos e é uma cirurgia para a qual eu estava levando o meu sonho! Foi aí que resolvi que não seria aqui”, disse.

Por isso, a atriz decidiu fazer o procedimento na Tailândia. “A estrutura é sensacional. Cheguei e fui buscada pela equipe do hospital no aeroporto e segui direto para o hospital. Conversei com o médico e ele me passou muita confiança. Não levei fotos de referência, só disse para ele que queria uma ‘pepequinha’, pequena, justamente porque lidar com o volume sempre me atrapalhou”, contou ela.

Por lá, ela ficou 21 dias internada e precisou investir R$ 95 mil para a operação. “Mas esse valor incluía a hospedagem nesse hotel deles, a operação e todos os cuidados do pós- operatório, até os traslados para o aeroporto. No Brasil, o custo era de R$ 70 mil apenas para operar”, explicou ela.

Ela ainda falou que não teve relações sexuais com penetração pois é necessário esperar três meses após a cirurgia. “Estou subindo pelas paredes”, brincou ela, que namora há um ano e quatro meses e contou com a companhia do namorado na viagem.

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