Flamengo desafia tabu contra Peñarol para continuar vivo na Libertadores

Vivendo o momento mais turbulento sob o comando do técnico Tite, o Flamengo tenta dar uma resposta à torcida nesta quinta-feira, às 19h, diante do Peñarol, no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, no Uruguai, pela partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores. No jogo de ida, derrota por 1 a 0, com mais de 60 mil torcedores presentes no Maracanã.

 

O Peñarol vem sendo uma pedra no sapato do Flamengo nos últimos anos. As duas últimas derrotas do clube rubro-negro em casa foram, coincidentemente, para a equipe uruguaia, em 2019 e, agora, em 2024. Nos confrontos da Libertadores, são cinco jogos, com quatro vitórias do Peñarol e um empate.

Os números são ainda mais favoráveis ao clube uruguaio, que nunca sofreu um único gol do Flamengo na competição. Eles se enfrentaram mais duas vezes na extinta Mercosul, em 1999. Na ocasião, o time brasileiro avançou à final do torneio ao vencer em casa por 3 a 0 e perder fora por 3 a 2.

Vivo na Copa do Brasil, mas mostrando estar sem fôlego na luta pelo título do Brasileirão, o Flamengo tenta chegar à semifinal da Libertadores. Como perdeu o jogo de ida por 1 a 0, precisará vencer por dois gols de diferença. Em caso de triunfo pelo placar mínimo, a vaga será definida nos pênaltis.

No treino desta quarta-feira, que fechou a preparação para o duelo, Tite ensaiou o Flamengo com uma mudança. O zagueiro Léo Ortiz entrou na vaga do volante Erick Pulgar, que foi muito criticado na derrota no Maracanã.

Quem apareceu na lista de relacionados foi Gabigol. Herói do título da Libertadores em 2019 e um dos maiores ídolos da história do clube, o atacante foi ovacionado pela torcida no embarque no Aeroporto do Galeão. No entanto, iniciará a partida entre os suplentes. O ataque, inicialmente, terá Plata e Bruno Henrique.

Na lateral-direita, Wesley vem pedindo passagem, mas Tite parece insistir em Varela, apesar do jogador ser mais estático. Já os desfalques continuam sendo Éverton Cebolinha, Luiz Araújo e Michael, além de Pedro.

“Saber administrar essas situações todas quando o resultado não vem com bons resultados, é a atividade profissional de vocês. Respeito. Aprendi no Flamengo que o Flamengo tem que disputar tudo. Isso é inquestionável. Inclusive a pressão se dá pela grandeza e é natural. E também só sei que, aceito serei, e foi assim em todos os clubes, se um grande título tiver, e aí vai haver essa harmonia. Meu trabalho segue”, afirmou Tite.

Do outro lado, um técnico velho conhecido do futebol brasileiro, Diego Aguirre. Ele assumiu o time e trouxe com ele a torcida. A influência do treinador é tanta que a frase mais escutada dentro do clube é “que tudo é possível com Diego Aguirre”.

Tentando voltar a ser temido na América, o Peñarol tem a chance de superar um dos grandes favoritos ao título. O time, inclusive, deve ser praticamente o mesmo que atuou no Rio de Janeiro.

“A ansiedade da gente é grande, uma loucura. Temos que tratar de focar e fazer um grande jogo, porque será duro. É muito difícil manejar a ansiedade, custa dormir, controlar a emoção. Estamos vivendo um momento incrível, mas sabemos que é um rival tremendo. Temos que deixar tudo para ganhar”, afirmou o presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, à Rádio Sport 890, do Uruguai.

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