BRUNO MADRID E PAULO FAVERO
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Edinho, um dos filhos de Pelé, lamentou a “burocracia” envolvida no processo de inventário da herança do Rei do Futebol, morto no fim do ano passado.
“Ainda estamos cuidando desta questão do inventário, temos advogados para resolver. É uma burocracia, infelizmente, que tem que acontecer”, disse ele ao UOL.
O QUE ACONTECEU
O técnico representou a família de Pelé no Prêmio Brasil Olímpico, ocorrido na noite desta sexta-feira (15) no Rio de Janeiro -Rebeca Andrade, da ginástica, e Marcus D’Almeida, do tiro com arco, ficaram com o troféu que tem o nome do ex-jogador.
Ao ser questionado sobre o caso, ele disse apenas que a “família está unida” diante do processo, que corre em segredo de Justiça desde o início do ano.
“O mais importante é que a família está unida, os irmãos estão unidos e o exercício está sendo feito da maneira mais natural possível”, afirma Edinho.
HOMENAGEM “MAIS INCRÍVEL”
Edinho revelou ter vivido, nesta sexta-feira (15), a homenagem “mais incrível” desde a morte do pai, em dezembro de 2022 -os prêmios de melhor atleta do ano mudaram de nome e passam a se chamar “Troféu Rei Pelé” daqui para frente.
Para o técnico, a nova nomenclatura serve para “perpetuar o legado” do pai. “Hoje, no dicionário, o nome dele descreve: é aquele que é melhor no que faz. Então é muito digna essa homenagem”, falou.
O ex-goleiro ainda minimizou as críticas recebidas pelo fato de Pelé não ter disputado uma medalha olímpica. Ele ressaltou o cenário da época, que impedia atletas profissionais de participarem dos Jogos.
“Infelizmente, houve alguns comentários sobre o Pelé não ter disputado eventos olímpicos. De fato. Ele se profissionalizou muito jovem e, na época dele, era proibido disputar. Isso jamais vai desassociar o Pelé do esporte brasileiro e tudo que ele representa”, afirma Edinho.