Fagundes comenta vídeo sobre exame de toque retal e diz querer dar exemplo

(FOLHAPRESS) – Nesta segunda-feira (6), Antonio Fagundes, 74, virou o grande assunto da internet por causa de um vídeo que protagonizou para o grupo de humor Porta dos Fundos. Nele, o ator faz uma espécie de publicidade “sincerona” sobre o novembro azul, o mês de conscientização sobre o combate ao câncer de próstata.

Com palavrões e bom humor, além da participação de Fabio Porchat e Antonio Tabet, frases da esquete já viralizaram. Em entrevista à reportagem, Fagundes conta que esperava uma grande repercussão, mas não tão alta a ponto de só receber mensagens sobre o assunto.

“Eu imaginei que iria viralizar, porque é uma coisa totalmente inusitada. Quem já me viu fora da televisão, em teatro, na internet ou no cinema, já me viu em personagens cômicos assim. Não é uma surpresa para essas pessoas. Mas quem só me conhece por novelas, eu sabia que seria no mínimo divertido”, diz.

Fagundes já havia sido convidado antes para participar do Porta dos Fundos, como ele mesmo comenta, mas houve problemas para ajustar data. Mesmo fora das novelas desde 2019, quando fez “Bom Sucesso” na Globo, o ator tem muitos compromissos com teatro e cinema.

“Fazia um tempo que eu e a turma do Porta dos Fundos estávamos nos namorando para fazer algo por lá. Mas, quando chegou esse roteiro, além de eu ter um espaço para fazer, foi irresistível. Eu ri muito com o roteiro. E foi uma forma de unir o útil ao agradável”, comentou.

No vídeo, Fagundes pede que o telespectador deixe de preconceito e vá ao médico realizar o exame de toque retal, que é o método mais eficaz para diagnosticar o câncer de próstata.

Mas afinal de contas, Antonio Fagundes já fez o que pede no Porta dos Fundos? Sim, e não foi apenas uma vez.

“Sim, eu já liberei o meu! Algumas vezes, inclusive. Até porque o homem precisa fazer isso com alguma frequência. Não é toda o dia, toda a semana… (risos). Mas já fiz algumas vezes”, brincou.

“Eu acho que o acompanhamento médico é sempre muito importante. Não é à toa que a gente fala no vídeo que morre uma pessoa a cada 38 minutos dessa doença, por puro preconceito”, lembra o ator.

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