EUA: Adolescentes teriam sido sacrificadas por seita supremacista branca

Após a investigação sobre o homicídio de duas adolescentes que levou à detenção de um homem, os advogados do suspeito, Richard Allen, agora fazem um apelo à justiça e afirmam que seu cliente não teve envolvimento no incidente, alegando que as vítimas foram vítimas de um ritual realizado por uma seita nórdica com ideais de supremacia branca.

De acordo com documentos apresentados na segunda-feira em um tribunal no estado de Indiana, Abigail Williams e Liberty German, de 13 e 14 anos, respectivamente, foram assassinadas por membros de um culto pagão conhecido como “Odinistas”, em referência ao Deus nórdico Odin, durante um ritual.

Os advogados enfatizam que não há qualquer ligação entre Richard Allen e os “Odinistas” ou qualquer culto religioso, conforme declarado pela NBC News.

Em fevereiro de 2017, Abigail Williams e Liberty German foram encontradas mortas perto de uma ponte em Indiana, com a autópsia revelando que ambas foram esfaqueadas. Na época, as autoridades afirmaram que a cena do crime havia sido encenada.

As garotas foram deixadas em uma trilha de montanhismo próximo à ponte, perto de Delphi, a cidade onde viviam, a cerca de 96 quilômetros de Indianápolis, a maior cidade do estado. Delphi, uma pequena vila com cerca de 3.000 habitantes, ganhou notoriedade devido a esse terrível incidente.

Os advogados de defesa mencionam que os investigadores encontraram possíveis “assinaturas dos ‘Odinistas'”, mas a teoria de um ritual religioso foi descartada pelas autoridades. O processo alega que dois grupos ligados à seita, de Delphi e Rushville, estão envolvidos no incidente, embora os nomes dos suspeitos não tenham sido divulgados pela NBC News.

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