Djokovic confia em ‘última dança’ com Nadal na Olimpíada e descarta aposentadoria: ‘Nem penso’

Novak Djokovic vem recebendo tratamento de celebridade antes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Assediado por muitos por onde passa, foi bastante requisitado e tietado na França, se encontrou com a ex-tenista Serena Williams entre outras estrelas dos esportes e falou sobre o futuro e um possível embate com o espanhol Rafael Nadal na segunda rodada do torneio de simples. “Seria um espetáculo.”

 

O sérvio estreia no torneio de tênis olímpico neste sábado, diante do australiano Matthew Ebden, no complexo de Roland Garros. Em busca de sua primeira medalha olímpica, é o favorito absoluto no confronto e, caso avance, terá pela frente o vencedor de Rafael Nadal x Marton Fucsovics. O espanhol deve ter mais trabalho diante do húngaro, mas também é apontado como candidato à vitória.

“Estou animado com essa partida da segunda rodada e vou dar o meu melhor. Vai ser um espetáculo se nos encontrarmos. Quero alguns fogos de artifício na quadra, como nos bons e velhos tempos. Espero que nos encontremos porque provavelmente será uma última dança para nós dois”, afirmou Djokovic, crente que não deve ter mais embates com Nadal no circuito, onde o espanhol vem jogando cada vez menos.

Aos 37 anos, se recuperando de problemas físicos e ainda sem títulos na temporada, algo raro da carreira, Djokovic pôs fim às especulações e garantiu que a aposentadoria das quadras ainda nem passa por sua cabeça.

“Sendo sincero, não tenho a aposentadoria em mente. Mesmo sabendo que muitas pessoas adorariam que eu me aposentasse. Claro que o fim está mais próximo do que o começo, eu sei disso, mas ainda gosto de competir e continuarei até não gostar mais”, disse o ex-número 1 do mundo.

Djokovic desejou sucesso ao britânico Andy Murray, que anunciou sua despedida após os Jogos Olímpicos, e revelou que ainda sonha ver Nadal por mais tempo em quadra. “Ele ainda não disse quando será seu último torneio, então espero que possa continuar”, afirmou, sem esconder que a nova geração chegou forte.

“Claro que há uma mudança de gerações. Você tem (Carlos) Alcaraz e (Jannik) Sinner, atualmente os nossos dois melhores jogadores do mundo, merecidamente, jogando em um nível muito alto. São muito jovens e vão praticar esse esporte no futuro. Mas estive presente na mudança de muitas gerações nos últimos 15 anos e gosto de ver isso”, elogiou.

“Também acho ótimo poder jogar com Nadal e outros veteranos como (Stanislas) Wawrinka, que venceram vários Grand Slams e fizeram um grande nome no esporte. Isso também acrescenta mais importância e atenção ao nosso esporte, dá um bom equilíbrio”, concluiu.

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