RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de um jovem de 19 anos baleado durante um tiroteio no Complexo do Chapadão, na zona norte, na madrugada desta terça-feira (2). Luís Henrique da Silva Rocha trabalhava como DJ e deixa a mulher, que está grávida de cinco meses.
Moradores relataram que o rapaz, conhecido como DJ Pudou, estava na porta de casa quando começou um confronto entre criminosos e policiais militares. Com o susto, ele correu e acabou sendo atingido.
Ainda segundo os relatos, os tiros que atingiram Luís Henrique teriam partido dos agentes que realizavam uma operação na região. Procurada, a Polícia Militar informou que abriu um processo apuratório interno para analisar as circunstâncias do fato.
A corporação confirmou que equipes do Batalhão de Irajá faziam uma ação para reprimir a movimentação de criminosos envolvidos em disputas territoriais na localidade, mas que, no momento em que o DJ foi atingido os agentes já não estavam mais no local e foram acionados apenas para verificar a entrada de um ferido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região.
A própria família socorreu e levou Luís Henrique até a unidade de saúde. Ele foi transferido para um hospital no Centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O DJ foi enterrado na tarde desta quarta-feira (3) no Cemitério Ricardo de Albuquerque.
A Delegacia de Homicídios da Capital afirma que diligências estão em andamento para identificar a origem do disparo que atingiu Luís Henrique e esclarecer o caso.
De acordo com a PM, durante a operação no Chapadão, os policiais militares foram atacados a tiros por um grupo de homens armados durante um patrulhamento na localidade conhecida como Boca do Escadão.
Após o tiroteio, os agentes encontraram um suspeito ferido no local do confronto. O homem não identificado foi encaminhado ao hospital, mas também não resistiu aos ferimentos. Ainda segundo a PM, com o suspeito foram apreendidos um fuzil, com carregador e munição.