Com os tropeços, a cada rodada, o Corinthians continua sua missão de se distanciar da vez da zona de rebaixamento e evitar qualquer risco de queda. Depois de perder para o Red Bull Bragantino, o time de Mano Menezes tem outro rival da parte de cima da tabela pela frente: o Atlético-MG, adversário no duelo desta quinta-feira, às 19h, na Neo Química Arena, em São Paulo.
A jornada claudicante no Brasileirão impede que o Corinthians se livre definitivamente do risco de rebaixamento. Sob Mano Menezes, o time tem feito jogos ruins, empatando a maioria, ganhando outros de forma dramática e com sofrimento, como foi contra o Athletico-PR e Cuiabá, e acumulando um revés para o Bragantino fora de casa.
No Brasileirão, são apenas nove vitórias em 32 jogos, o que representa um recorde negativo. Trata-se do pior número de triunfos em uma década. A equipe, seja com Fernando Lázaro, Cuca, Vanderlei Luxemburgo ou Mano Menezes, não conseguiu sequer emplacar duas vitórias seguidas na competição.
São, no momento, 40 pontos somados e a uma distância curta, de três pontos, para o Cruzeiro, time que abre o grupo dos quatro times que são rebaixados à segunda divisão.
“Temos que ambicionar mais, não podemos nos acomodar e achar que isso está bom. Temos que trabalhar para mais”, disse o técnico Mano Menezes.
A aposta de Mano é de que o Corinthians volte a ser forte em sua casa, a Neo Química Arena, como habitualmente é, mas não tem sido em 2023, e de que Renato Augusto, maestro da equipe, jogue. O meia fez tratamento no CT Joaquim Grava em decorrência da pancada recebida no ombro esquerdo na derrota em Bragança.
Seu ombro ficou inflamado após disputa de bola com Matheus Fernandes. Por isso, o atleta teve de deixar o estádio usando uma tipoia no braço. A tendência é de que esteja em campo. Fagner, suspenso pelo acúmulo de amarelos, é desfalque.
Melhor time do returno, o Atlético Mineiro ainda considera ser difícil, mas possível, brigar pelo título. Tem 53 pontos, está dentro do grupo dos seis melhores e registra oito vitórias no segundo turno. Poderia estar mais perto dos líderes, mas tropeçou ao empatar com o lanterna América Mineiro na última rodada. “Não dá para ver terra arrasada sempre. Jogamos bem em alguns jogos, mas em outros não”, afirmou Luiz Felipe Scolari.
Naquele jogo, Hulk foi expulso e, de cabeça quente, desabafou ao dizer que deixaria o futebol brasileiro porque estava cansado dos árbitros. Depois, recuou e disse que errou. Sem seu craque, Felipão tem Alan Kardec e Pavón como opções.
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