Ingrid Oliveira e Isaac Souza foram confirmados na Olimpíada de Paris-2024 nesta quarta-feira. A dupla vai representar o Brasil nos saltos ornamentais após decisão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais. Ingrid e Isaac haviam obtido uma cota olímpica, que não era nominal, e aguardavam a confirmação dos seus nomes como “donos” da vaga nos Jogos Olímpicos.
“Ingrid e Isaac garantiram o Brasil nos Jogos logo na primeira seletiva olímpica, fizeram um ciclo com resultados consistentes e nada mais justo que sejam os nossos representantes em Paris. Eles estão preparados para alcançarem grandes resultados”, disse o diretor-executivo da confederação, Hugo Parisi.
Os saltadores brasileiros conquistaram a vaga na plataforma de 10 metros durante o Mundial de Esportes Aquáticos, disputados em Fukuoka, no Japão, em julho do ano passado. Na ocasião, alcançaram a final de suas provas, assegurando a cota olímpica – somente os 12 primeiros colocados garantiram a classificação.
A vaga foi comemorada por Ingrid, que estará em sua terceira Olimpíada e se tornará a segunda saltadora brasileira com mais participações olímpicas, atrás apenas de Juliana Veloso, com cinco Jogos Olímpicos no currículo.
“Quando comecei nos saltos, nunca imaginei que poderia disputar três edições de Jogos Olímpicos. Tenho certeza que Paris-2024 será muito especial, com a volta do público às arenas, transmitindo aquela energia que todo atleta precisa”, comentou.
Isaac, por sua vez, estará em sua segunda Olimpíada. “Estar classificado para Paris-2024 é uma alegria imensa, ao mesmo tempo que ficamos um pouco ansiosos por saber que os Jogos estão se aproximando. O Centro Aquático está muito bonito e tem uma ótima estrutura, de altíssimo nível”, afirmou o brasileiro.
A dupla brasileira esteve em Paris neste mês para participar de um evento-teste dos saltos ornamentais no mesmo local onde a modalidade será disputada na Olimpíada. Em junho, eles vão fazer um período de treinamento na Polônia, entre os dias 15 e 30.
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