Com filha internada, Letícia Cazarré reflete sobre a luta de Guilhermina

Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (18) para compartilhar uma reflexão profunda sobre a luta de sua filha, Maria Guilhermina, de apenas 2 anos, que está internada. A pequena nasceu com Anomalia de Ebstein, uma condição rara no coração, e já passou por três cirurgias. Para os pais, sua sobrevivência é vista como um verdadeiro milagre.

 

Letícia destacou que, pela gravidade da doença, a expectativa inicial era que Guilhermina não sobrevivesse. “A maioria dos bebês com essa condição não chega a nascer, morrem ainda na barriga. Mas ela sobreviveu, passou por três cirurgias cardíacas, uma traqueostomia e enfrentou infecções graves na UTI. Ela tem uma história de vida marcada por sacrifícios e lutas”, relatou a mãe.

Além das cirurgias no coração, Maria Guilhermina desenvolveu outras complicações ao longo de sua trajetória. Letícia listou algumas delas: “Ela tem neuropatia causada por lesões neurológicas, pneumopatia, que surgiu pela dificuldade respiratória após as cirurgias, e isso gera altos e baixos, o que é natural para pais de crianças doentes”. Letícia revelou que frequentemente busca apoio de amigos, diretores espirituais e sacerdotes para enfrentar os desafios da jornada.

A stylist ainda refletiu sobre o futuro incerto da filha, sem saber ao certo até que ponto as limitações de Guilhermina irão ou se ela conseguirá superá-las. Nesse contexto, lembrou-se de palavras de conforto que ouviu de um sacerdote: “Ele me disse: ‘No céu, ela não terá essas limitações. Ela terá um corpo glorioso e poderá te abraçar, agradecendo por tudo que fez por ela’”. Esse pensamento, segundo Letícia, tem sido uma fonte de esperança e consolo nos momentos difíceis.

Ao olhar para a filha e suas limitações, Letícia tenta se lembrar da promessa de um futuro livre de sofrimento e expressou seu desejo de um dia poder reencontrá-la em um momento de paz e gratidão eterna.

Encerrando sua mensagem, Letícia aconselhou outros pais que enfrentam situações semelhantes: “Seus filhos doentes são uma bênção. Sim, é pesado e doloroso vê-los sofrer, mas é também um sacrifício de amor”. Ela acrescentou que, sendo mãe de seis filhos, não tem tempo para dedicar-se a obras sociais, mas vê em sua filha uma oportunidade de praticar “caridade” e “sacrifícios” em um ato de amor incondicional.

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