Centenas de carros abandonados no local de festival atacado pelo Hamas

Centenas de carros abandonados no recinto do festival Supernova, perto do kibutz Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, dão um vislumbre do pânico sentido durante o ataque levado a cabo pelo grupo palestino Hamas, no sábado. Até ao momento, pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas no local, suspeitando-se que dezenas de pessoas tenham sido raptadas.

Imagens captadas por drones mostram filas de veículos à beira da estrada, muitos dos quais destruídos, capotados e até mesmo com sinais de terem sido atingidos por balas.

“Foi um massacre, um massacre total”, contou Arik Nani, que estava no festival a celebrar o seu 26.º aniversário, à agência Reuters. O jovem conseguiu escapar, tendo-se escondido durante horas.

“Senti um medo existencial, nunca me senti tão próxima da morte, senti mesmo que era o fim”, disse Zohar Maariv, de 23 anos, que foi obrigada a saltar de um veículo quando este foi atacado pelo Hamas.

Duas jovens israelitas sefarditas com passaporte português poderão ter sido sequestradas pelo Hamas, segundo avançou esta segunda-feira o correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman. Ao Notícias ao Minuto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou não ter recebido qualquer contacto.

De acordo com o mesmo meio, Dorin Atias, de 22 anos, estaria no festival, tendo a mãe tentado procurar a filha entre os 260 cadáveres encontrados no local. Contactou, também, instituições de saúde, sem sucesso.

Por seu turno, Shira Neuman, de 25 anos, também estará desaparecida.

Desde sábado que centenas de pais aguardavam notícias dos filhos, tendo muitos deles recorrido ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado um centro de busca, no domingo.

Israel e Hamas retomam confrontos

Depois do ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome ‘Tempestade al-Aqsa’, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que denominou ‘Espadas de Ferro’.

Além disso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).

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