O Botafogo parece ter embalado de vez na busca pelo tão sonhado título do Campeonato Brasileiro. Vindo de quatro vitórias seguidas, tem mais um importante desafio neste sábado para se manter isolado na ponta. Em casa, no Engenhão, deve ter o apoio total de sua torcida diante do Internacional, às 18h30, pela 18ª rodada.
Após vencer o ‘jogo da revanche’ com o Palmeiras por 1 a 0, quarta-feira, o Botafogo lidera com 36 pontos. Está três na frente do time paulista, segundo colocado com 33. O clima é, cada vez mais, de confiança e união.
O time gaúcho está numa situação completamente diferente. Não sabe o que é vencer há quatro jogos e aparece na 13ª posição com 19 pontos. No meio de semana, saiu atrás nos playoffs das oitavas de final da Sul-Americana, ao ser derrotado pelo Rosário Central-ARG, por 1 a 0. Além disso, está impactado pela eliminação na terceira fase da Copa do Brasil para o Juventude, na semana passada.
O técnico Arthur Jorge, como é de praxe, irá fazer mistério sobre o time que irá entrar em campo e só confirmar a escalação momentos antes do jogo. Mas a tendência é que não tenha mudanças em comparação à formação que começou jogando diante do Palmeiras.
A ideia é manter a força na marcação com dois volantes fixos – Gregore e Marlon Freitas – e uma linha ofensiva com quatro atacantes – Savarino e Luiz Henrique pelas beiradas e a dupla de artilheiros, formada por Júnior Santos e Tiquinho Soares.
Esta formação atenua a principal baixa de momento: o meia Eduardo. Ele sentiu uma lesão muscular e deixou o campo no último jogo, devendo passar por novos exames para que os médicos tenham um diagnóstico melhor da gravidade da contusão. Quem está liberado é o lateral-esquerdo Cuiabano, que vira opção no banco.
“O Botafogo é um candidato a ganhar títulos. Formaram um plantel para isso. É passo a passo. Agora, temos um grande rival pela frente (Internacional). Temos a vantagem e isso é importante”, avaliou o zagueiro Alexander Barboza.
Do outro lado, a maior novidade no Internacional será a estreia do técnico Roger Machado que foi regularizado e vai estrear no lugar de Eduardo Coudet. Ex-técnico do Juventude, Roger ressaltou os motivos que o levaram a trocar de clube em plena competição: “É uma oportunidade única. E qualquer técnico que sonha um dia em chegar à seleção brasileira, tem que assumir desafio. Esta é a primeira vez que deixo um clube até o término do trabalho.”
O novo comandante contará com o retorno do atacante Borré, que defendeu a Colômbia, na campanha do vice-campeonato da Copa América. Mas não terá o meia Alan Patrick, que está suspenso.
Neste primeiro momento, o técnico vai ter que se virar com uma lista enorme de baixas, porque o departamento médico está lotado, com o zagueiro Vitão (problema na coxa esquerda), o volante Fernando (lesão na coxa direita), o meia Thiago Maia (lesão na coxa esquerda) e o atacante Enner Valencia (lesão no quadril direito).
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