Biden acredita trégua entre Israel e Hamas em vigor na segunda-feira

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, esta segunda-feira (26), que espera que um cessar-fogo e um novo acordo sobre os reféns entre Israel e o Hamas entrem em vigor na próxima semana, mais precisamente na segunda-feira, 4 de março, revelou a Associated Press.

A informação surgiu depois de Biden ser questionado sobre quando esperava que fosse finalizada uma nova trégua entre Israel e o Hamas, que levasse a um cessar-fogo e à libertação de reféns. 

“Bem, espero que no início do fim de semana. No final do fim de semana. O meu Conselheiro de Segurança Nacional me diz que estão perto. Estão perto. Ainda não terminaram. A minha esperança é que na próxima segunda-feira tenhamos um cessar-fogo”, adiantou Biden, em Nova Iorque, depois de ter gravado uma participação no programa da NBC ‘Late Night With Seth Meyers’.

De lembrar que Qatar, Egito e Estados Unidos têm sito atores fundamentais nos contatos com Israel para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.

Ontem, Washington revelou que tinha sido encontrado um “meio-termo” durante as recentes negociações em Paris para garantir uma trégua. No entanto, no mesmo dia, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que só haverá um acordo sobre uma trégua em Gaza se o grupo Hamas abandonar o que considerou serem “exigências delirantes”, e reiterou a intenção de Israel de realizar muito em breve uma grande ofensiva militar em Rafah, no sul do enclave palestino e junto à fronteira com o Egito, apesar dos múltiplos apelos da comunidade internacional, e da ONU em particular, para que não o faça.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita em solo israelita, em 7 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. Em represália, Israel lançou uma ofensiva no enclave palestiniano que já causou mais de 29 mil mortos, de acordo o Hamas, que controla o território desde 2007.

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