Muitos acreditam que a atração se dá entre opostos. No entanto, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Colorado Boulder, nos Estados Unidos, decidiu testar essa teoria, analisando quase 200 estudos envolvendo milhões de casais ao longo de mais de um século e considerando mais de 130 características. Qual foi a conclusão? Geralmente, escolhemos parceiros muito parecidos conosco.
Segundo o estudo, disponibilizado online, “82% a 89% das características analisadas eram semelhantes entre os parceiros, abrangendo desde inclinações políticas e idade em que perderam a virgindade até características físicas minuciosas, como a necessidade de usar óculos ou a circunferência da cintura”, explicam os pesquisadores, conforme citado no Huffpost, um agregador de blogs.
Além disso, os casais demonstraram semelhanças em áreas diversas, como atitudes religiosas, nível de educação, probabilidade de consumo de álcool ou tabaco, e algumas medidas de inteligência.
Jared Balbona, cientista de dados pós-doutorado e coautor do estudo, ressalta: “A maior conclusão é simplesmente que o processo de escolha de um parceiro não é necessariamente aleatório, e certas características podem desempenhar um papel mais significativo na seleção de parceiros do que outras”. Ele acrescenta que “muitos dos modelos convencionais em nosso campo assumem que o acasalamento é aleatório, mas, como mostramos, existem muitas características para as quais isso não é verdade em cada amostra”.
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