A necessidade do VAR no mundo do futebol pode ‘morrer’ no prazo de apenas cinco anos, caso a tecnologia 5G Standalone venha a ser implementada com sucesso em alguns lugares, como é o caso do Reino Unido.
Esta é a opinião de Andrew Grill, especialista que acredita que esta rede de infraestruturas de dados móveis, que promete velocidades muito mais elevadas, uma latência menor e uma maior confiabilidade e segurança para os usuários, pode ‘revolucionar’ o futebol, com a simples introdução de um chip na bola.
“O que vamos ver é a capacidade de ligar centenas de aspectos, em campo. Isto significa que os dados estarão disponíveis para árbitros, produtores e espectadores. Todos terão acesso aos mesmos dados, no estádio, no celular, e será bastante óbvia qual será a decisão”, afirmou.
“Hoje em dia, temos de esperar para ver o que o VAR diz. Há repetições, olha-se para ângulos que podem estar um pouco bloqueados. Esperas que um incidente em particular seja captado do ângulo certo, e, mesmo assim, cometem-se erros”, prosseguiu, no jornal britânico Daily Mail.
“Se tivermos informação vinda da bola, de quem a tocou e onde tocou, os humanos já não serão necessários para rever informação imperfeita. Teremos informação e dados perfeitos. Quanto melhor for a qualidade dos dados, melhor será a decisão”, completou.
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