Alexandra Ianculescu pode não ser um nome muito familiar para muitos, mas ela já fez história no mundo olímpico. A patinadora romena participou nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, competindo na patinação de velocidade. No entanto, nos últimos anos, a atleta de 32 anos decidiu dar uma guinada radical em sua vida.
Além de seu objetivo de competir nos Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles, Alexandra chamou atenção por sua presença em uma plataforma que foge totalmente do esporte: o OnlyFans. Através dessa plataforma, conhecida por conteúdos exclusivos e muitas vezes ousados, ela tem conquistado a atenção de um público bem diferente dos fãs de esportes.
Em uma publicação extensa em sua conta no Instagram, Alexandra explicou o motivo de ter criado um perfil no OnlyFans em 2021, onde compartilha fotos mais sensuais.
“Por que OnlyFans? Achei apropriado compartilhar isso novamente, pois me perguntam constantemente. Vamos começar pelos pontos negativos: o mundo sempre vai nos julgar, quer tomemos uma atitude ou não. Sempre seremos julgados, somos considerados demais ou de menos, muito gordos ou muito magros, muito diferentes ou entediantes”, começou ela.
“Felizmente, descobri cedo que sempre faria as coisas à minha maneira. Quando raspei a cabeça no 7º ano para parecer a Sinead O’Connor, não esperava menos de mim aos 13 anos, e nem espero agora. Com o julgamento, vieram os silêncios constrangedores de pessoas que pensei serem amigas, que se afastaram por razões que não entendiam”, continuou.
Alexandra revelou que a ideia de entrar no OnlyFans surgiu depois de receber inúmeros “likes” em fotos de biquíni e sugestões para vendê-las na plataforma. “No início, achei engraçado, não queria ser vista apenas como alguém que vende fotos de biquíni, considerando todo o trabalho que fiz como atleta, minha educação, as várias línguas que falo e a imagem que construí de mim mesma. Mas a verdade é que minha vida melhorou completamente após o primeiro mês na plataforma”, admitiu a atleta.
Agora, ela diz que consegue treinar em tempo integral, comprar o equipamento necessário e realizar seus sonhos sem precisar trabalhar em três empregos, como fazia no passado enquanto perseguia seus objetivos olímpicos. “Costumava me importar com o que as pessoas pensavam, mas percebi que as opiniões delas não pagam minhas contas. Vou continuar sendo dona da minha escolha e aproveitá-la ao máximo. Aprendi a me amar de uma forma diferente”, completou.
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