42% das mulheres nunca fizeram mamografia por se considerarem jovens

A desinformação em torno do câncer de mama prejudica o diagnóstico precoce e complica o tratamento eficaz. De acordo com o resultado da pesquisa Datafolha, encomendada pela Gilead Oncology, da Gilead Sciences Brasil, 64% das brasileiras acreditam que a doença se desenvolve hereditariamente. Em decorrência de crenças como essa, ser jovem (42%) se torna o principal motivo das mulheres nunca terem feito uma mamografia, seguido da falta de pedido médico (30%). Muitos ainda acreditam que a hereditariedade é o principal fator que desencadeia a patologia, quando, na realidade, apenas 5% a 10% dos tumores têm ligação genética.¹ 

O estudo também aponta que 45% das entrevistadas afirmam que o exame de rotina é indicado para as mulheres mais velhas, a partir de 50 anos. Já 34% das brasileiras dizem que o exame nas mulheres mais jovens, de até 40 anos, pode causar danos à saúde. Os números também relatam que 18% acreditam que os medicamentos existentes são suficientes para curar a doença, enquanto 16% concordam que todo câncer de mama é igual.

“Existe uma série de informações que circulam sobre o tema e que não estão fundamentadas em estudos científicos e, portanto, não correspondem à realidade. Conversar com especialistas é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre este assunto. É preciso desfazer crenças sobre o câncer de mama para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou incurável. A patologia é uma condição complexa, mas, com a informação e diagnóstico corretos, tratamento adequado e exames frequentes existem possibilidades de cura e controle da doença, oferecendo esperança e sobrevida às pacientes”, explica Flávia Andreghetto, Diretora Associada de Oncologia na Gilead Sciences.

Além da hereditariedade, câncer de mama pode se desenvolver de outras formas

A obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica e exposição frequente às radiações são outros fatores ambientais e comportamentais de risco que podem culminar no surgimento da doença. Também há o surgimento da doença por causas genéticas e hereditárias, tais como, histórico familiar de câncer de ovário e casos de câncer de mama na família, entre outros.

Neste sentido, a pesquisa ressalta a importância da realização dos exames regulares de mamografia, já que os dados revelam que apenas 49% realizam a prevenção com frequência, enquanto 21% se submetem ao exame por solicitação médica e 16% por sentir a presença de um caroço ou nódulo.

“Conscientizar e informar com qualidade tem que ser prioridade e isso significa traduzir conceitos, falar de maneira simples, derrubar mitos e preconceitos e claro, garantir que se a mensagem chegar e tocar, que o exame esteja disponível”, esclarece Luciana Holtz, fundadora e Presidente do Instituto Oncoguia.

A Gilead permanece comprometida em disseminar cada vez mais informações sobre o câncer de mama para desmistificar a doença. Os avanços no campo da oncologia e nas estratégias terapêuticas proporcionam altos índices de sucesso. Mesmo nos casos mais avançados, a medicina oferece recursos que podem controlar a doença e aumentar a sobrevida de quem convive com a patologia. O acesso a especialistas qualificados e uma equipe multidisciplinar que trabalha em conjunto é fundamental para o sucesso no tratamento. A empresa segue utilizando a informação em prol das decisões conscientes em sua jornada contra o câncer de mama.

METODOLOGIA DA PESQUISA DATA FOLHA

A pesquisa foi realizada por um grupo de mulheres com idades entre 25 e 65 anos, apresentando uma média de idade de 43 anos. O estudo envolveu entrevistadas de diversas classes sociais, com uma representação de 48% na classe C, 36% nas classes D/E, 15% na classe B e 2% na classe A. Também abrangeu pessoas do sexo feminino de diversas localidades, incluindo cidades grandes e pequenas, capitais e regiões interiores, com uma distribuição geográfica de 43% na região Sudeste, 26% no Nordeste, 16% na região Norte/Centro-Oeste e 14% na região Sul.

No total, foram realizadas 1.007 entrevistas em um estudo quantitativo conduzido entre 24 de novembro e 14 de dezembro de 2022. O questionário teve uma duração média de 18 minutos e os resultados apresentaram uma margem de erro de até 3%, com um nível de confiança de 95%.

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